Sempre que escrevo um poema, um poeta de verdade se remexe no túmulo, por dor ou por pena

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

tudo vai ficar bem

Em setembro de 2011 começava-se a desencadear um processo praticamente sem volta. Era o momento em que se tomava à consciência o ser histórico. A terra ainda fazia seu movimento de rotação, translação, revolução. Mas as estações haviam perdido a sua razão de ser. Era o momento em que se encontravam as razões para o processo em si. A ideia de que se caminha para o Paraíso há pouco se perdera. A revolução não é mais retomar ao início, porque o início não mais importa. O exato momento em que se ri do passado; no qual não há processo e sim ruptura. O antes seria superado para a realização de um marco futuro. O espaço pleno das utopias.

“Sé que todo va a estar bien
Lo qué no sé es se sobreviviré
Sé que todo va a estar bien
Lo qué no sé es se yo me salvaré

Nenhum comentário: