Sempre que escrevo um poema, um poeta de verdade se remexe no túmulo, por dor ou por pena

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

sem título

escrito em 17 de novembro de 2011

Passaram juntos cerca de 5 anos. Nesse período ela poderia dizer que tudo ocorreu da melhor maneira possível. Percebia cada dia mais seu amor crescer, e, com ele a ideia de que o eterno existia. Nenhum aviso, nem mesmo dos amigos mais próximos, faria com que ela desistisse. Mas veio o tempo e com ele as marcas do passado que manchavam a vida do outro. E foi nesse momento que descobriu que um terceiro elemento que havia desaparecido decidiu voltar a dar as caras. Ele, que jamais esqueceu nem mesmo por um minuto desse outro, viu que este poderia ser o momento certo para voltar à vida. Lembre-se que aqui falei somente do amor e da felicidade dela, e em nenhum momento fiz qualquer referência ao sentimento do outro. É sabido que a única coisa que se sabe é que na verdade não se sabe nada sobre ele. Hoje, após certo tempo de término ele ainda cobrava que fossem amigos, ora, tanto tempo não poderia ser jogado às traças. Ela, irredutível sequer dava moral. Ele, em todo esse tempo jamais a amou – nem mesmo por um minuto -, e isso ela jamais perdoaria.

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