Sempre que escrevo um poema, um poeta de verdade se remexe no túmulo, por dor ou por pena

sábado, 14 de novembro de 2009

• pra não mais voltar

Vi uma criança, pobre criança. Não, definitivamente não. Não sabe ainda dos perigos do mundo. Nem dos desamores da vida. Não entende de escolhas, nem de indecisões. Sabe de brincar, e talvez até mais de viver. Entende de cores e sons, mas não sabe de arte ou música. Sabe o que significa dinheiro pra comprar balas na venda, mas não entende de economia. Não sabe ainda dos perigos do mundo nem dos desamores da vida.
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"... imagino um barco de papel, indo embora pra não mais voltar ♪ '
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11 de novembro de 2009; 12:55