Sempre que escrevo um poema, um poeta de verdade se remexe no túmulo, por dor ou por pena

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

• be my mirror

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I used to rule the world     Eu costumava dominar o mundo
Seas would rise when I gave the word Os oceanos se abriam quando eu ordenava
Now in the morning and I sleep alone     Agora pela manhã durmo sozinho
Sweep the streets I used to own     Varro as ruas que já foram minhas ♪
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Ela costumava dominar o mundo, não sentia dor, nem sentia frio. Quando as ruas e os lugares a pertenciam. Andava por lugares desconhecidos e era dona de si. I used to roll the dice. Feel the fear in my enemy's eyes. ( Eu costumava jogar os dados. Sentir o medo nos olhos dos meus inimigos. ) Ela amava, claro que sim. Mas quando não se expõe sentimentos o risco de queda é menor e quase indolor. I hear Jerusalem bells are ringing. Roman Cavalry choirs are singing. Be my mirror, my sword and shield. ( Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando. Corais da cavalaria romana estão cantando. Seja meu espelho, minha espada e escudo ) E então descobriu que podia ser melhor e amar incondicionalmente. Que podia acordar todos os dias dizendo eu te amo ao mundo todo, e agradecendo por ter pessoas verdadeiras ao seu lado. For some reason I can't explain. I know Saint Peter won't call my name. Never an honest word. But that was when I ruled the world. ( Por algum motivo que não sei explicar. Eu sei que São Pedro não chamará o meu nome. Nunca houve uma palavra honesta. Mas isso aconteceu quando eu dominei o mundo. ) Mas as pessoas ao seu lado, como manequins falsos em uma vitrini, desfizeram-se feito estátuas de sal . One minute I held the key. Next the walls were closed on me. And I discovered that my castles stand. Upon pillars of salt and pillars of sand. ( Em um minuto eu segurava a chave. No outro as paredes se fechavam contra mim. E eu então descobri, que meus castelos se apoiavam sobre pilares de sal e pilares de areia. ) Então ela percebeu que dominar o mundo era mais fácil, mas já era tarde demais.
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Revolutionaries wait     Revolucionários esperam
For my head on a silver plate     Pela minha cabeça numa bandeja de prata
Just a puppet on a lonely string     Apenas um fantoche numa corda solitária
Oh who would ever want to be king?     Oh, quem jamais desejaria ser rei? ♪

domingo, 7 de fevereiro de 2010

• eu nunca disse adeus

' acho que prometi até parar
de beber e de fumar ...

Pra que o mundo se acabasse em álcool. Pra que o cigarro consumisse até a última parte de ar puro. Pra que todas as pessoas desaparecessem do lugar e ela ficasse sozinha em um lugar imaginário. Pra que as luzes parassem de brilhar até que a luz no final do túnel também apagasse. Pra que não tivesse mais volta.

... agora, pra sempre
foi embora
mas eu nunca disse adeus ♪

sábado, 6 de fevereiro de 2010

• paisagem

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De longe na paisagem tudo é tão perfeito tudo é tão normal. De perto toda coisa linda mostra algum defeito e eu me sinto igual. Sem querer eles se apaixonaram. E de repente um era do outro e só. Eu e você descobrimos a pólvora, a diferença nos faz tão bem. Somos os mesmos há milhões de anos: amantes, errantes, humanos! E agora me conta o que aconteceu ? Que eu ando encostando meus sonhos nos seus... E era diferente, ou pelo menos ela imaginava que fosse. E as horas eram legais e os papos eram legais. Eu guardo as lembranças em fotografias, tudo é de papel. Se eu já soubesse antes, eu te contaria: sonhos de aluguel!
E um dia, depois de muito tempo, quando não mais doesse , perguntariam a ela por que não deu certo, e ela responderia: Porque no fundo ele era igual a todos os outros.
Nunca mais romance
Nunca mais cinema
Nunca mais drinque no dancing
Nunca mais cheese ♪