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Não sei se a minha vida é uma tragédia de Shakespeare
Ou um filme do Woody Allen
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Sempre que escrevo um poema, um poeta de verdade se remexe no túmulo, por dor ou por pena
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
quinta-feira, 28 de setembro de 2017
domingo, 25 de junho de 2017
quinta-feira, 18 de maio de 2017
Pecado é lhe deixar de molho
Eu já não sei mais de cor
Todos os poemas que eu quis te
escrever
Nem todas as músicas que eu quis
que você ouvisse
Nem os livros (cuidadosamente
grifados) que eu quis que você lesse,
Eu já não sei mais de cor
Todas as penas que passei
Nem todos suspiros que dei
Nem os momentos (cuidadosamente
programados) que eu te encontrei.
Eu já não sei mais
Se o que lembro é de cor
Ou se foi (cuidadosamente)
alterado
Para encontrar em qualquer brecha
resquício
interstício
Um motivo para continuar essa
loucura
Amar cura?
(vou
lhe botar num altar na certeza de não apressar o mundo ... )
terça-feira, 12 de julho de 2016
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
um (dois) bilhetinho (s)
Faz um tempo recebi um bilhetinho
Papel solto nas minhas coisas
Palavras de uma pequena declaração
Li
(Re)li
Tentei identificar a letra
Fiquei fazendo retrospectiva
Procurado uma pista, desencanei
Joguei o bilhetinho fora
Achei que não era pra mim
Esses dias descobri
Que o bilhetinho estava no lugar certo
E que o amor é isso que passa enquanto a gente acha
que não é com a gente
(Ganhei outro bilhetinho)
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