Sempre que escrevo um poema, um poeta de verdade se remexe no túmulo, por dor ou por pena

sexta-feira, 16 de abril de 2010

• purifica ?

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Papéis, canetas, lápis. Aquela caixinha onde se guardava o sofrimento. Cartas? and you never sent me no letters. Papéis da época da escola, papéis da época do amor. Fotos, muitas. As palavras visitaram um lugar em que talvez fossem esquecidas. Os vestígios não. No fundo daquela mesma caixa, do primeiro presente. A maior delas. Às vezes dava vontade de botar fogo. Esquece rapidamente a inútil decisão. Volta ao mesmo pressuposto.
“ engana o cérebro que organizar purifica a alma ”

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