Sempre que escrevo um poema, um poeta de verdade se remexe no túmulo, por dor ou por pena

domingo, 29 de julho de 2012

ocaso

it needs some new songs

Há em mim qualquer coisa dessas sem aclaração. Há uma necessidade de deixar-se namorar e seguir com isso até o momento de poder enjoar e mudar o foco. Há em mim uma necessidade de sentir medo pelo puro prazer de poder correr. Não sei dizer como surge às vezes e como crio o desejo. Certa de que nessas horas me difiro. Imersa nessa tenra ideia de aspiração. Descartando quando não mais me serve. Vivendo ao bel-prazer de ser livre.
Admirando como a única coisa que resta e desejando porque tantas outras vezes consegui. pr’eu ser tema desse teu compor.
Porque eu quero cansar de te ver passar, cansar de te ouvir, cansar de ler o que você escreve, cansar de ver você.

Abro uma garrafa de cerveja, acendo um cigarro. A vida voltou a ser.

Só vou se for com ele
Eu tenho medo de avião
Se eu fico longe dele
Eu perco o norte e o chão
Só quero saber dele
E nada mais importa.

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