Sempre que escrevo um poema, um poeta de verdade se remexe no túmulo, por dor ou por pena
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sábado, 7 de agosto de 2010

• minha loucura

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Eu pensei que fosse o tempo de achar agora todas as provas
Dentro das últimas horas que me restam desse dia
No centro desse quadrado desse apartamento

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Não estou esperando por ela. Nem por ela e nem por ninguém que me faça sair desse estado o qual encontro. Tá bom assim. Relaxa baby, e flui. Barquinho na correnteza: Deus dará. Como diria o Caio.
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Viajei, não me contento
De me satisfazer com o que é visível
Aí invento uma verdade pra suprir a vaidade
Mas a minha mocidade me faz sofrer
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Sem falsas esperanças ou falsas promessas. Sem suspiros porque não há o que lamentar. Eu sei que você não me entende. Mas é bem assim mesmo. Um não entende o outro e assim vamos nós. Mais fácil viver, saca?! Tem uns cacos de vidro no chão, por todo apartamento. Vou deixar eles por aí mesmo. Consertar da trabalho demais, e não sei se quero. Prefiro ficar por aí, com as feridantiga. As mesmas de sempre. Não precisa dizer nada, isso nunca muda. Ninguém diminui a dor de ninguém. Cada um aprende a viver com ela, ou não. Eu mesmo, já aprendi. Sabe, eu pensei, tenho poucos anos. Muitos prazeres pela frente. Não to querendo me prender a ninguém mais.
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Sim, procurei pela pessoa
Que infernizava os meus neurônios à noite
Mas quando encontrei, pro meu espanto
Aquele cara era eu!
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Não me pergunte como ou porque. Já disse, é assim mesmo. Não importa, talvez a gente se encontre, talvez não. No momento é mais fácil se perder, perder-se. Não sei quanto tempo demora pra isso. Se vale a pena? Não, não venha com história de alma pequena. Acho isso uma chatisse.
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Me enfurnei naquele canto
À procura de uma nova armadura
Pra esconder minha candura, minha paz,
Minha loucura e aproveito enquanto dura
Para ouvir umas ranhuras de tom zé ♪
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