Sempre que escrevo um poema, um poeta de verdade se remexe no túmulo, por dor ou por pena

sábado, 16 de janeiro de 2010

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... você me faz parecer menos só, menos sozinho ♪
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Ele era tudo que ela esperava. Ele carregava quase todos os adjetivos do homem que ela sempre sonhou. Era atencioso, divertido, inteligente e algo mais. Ele tinha sonhos que muitas pessoas considerariam impossíveis. Ele a divertia. Eles se divertiam juntos. Eles podiam falar sobre qualquer coisa e qualquer coisa que eles fizessem juntos era legal. Eles falavam sobre música, cinema, arte, e sobre nada. Ela gostava de ouvir ele contar histórias, ainda que não acreditasse na maioria delas. Ela gostava da forma como ele encarava a vida. Gostava da forma como falava com ela, como demonstrava seus sentimentos, e como a fazia se sentir. Gostava do simples fato de que ele a ouvia. Algo nele a atraia, e não tinha porque nem pra quê. A relação deles era a mais sincera que já existiu. As horas com ele eram legais, mas talvez ela não quisesse realmente se apaixonar. Ele não podia apagar o passado, disse que era diferente. Ela não quis pagar pra ver, e talvez ela esteja errada.
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... você me faz parecer menos pó, menos pozinho ♪
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